EXERCÍCIO DA COMUNHÃO
Exercício da Comunhão
Ao escrever a igreja de Coríntios, o apostolo Paulo faz abordagens relevantes para o bom crescimento da igreja do Senhor, ele trás instrução sobre a perfeita unidade do corpo de Cristo, sobre o verdadeiro comportamento do cristão e sobre uso dos dons concedidos por Deus a sua igreja. Entretanto nos versículos 28 e 29 do capitulo 11 de primeiro Coríntios, percebo mais que uma instrução, mais um esclarecimento importante para uma reflexão aprofundada sobre a vida de todos aqueles que confessaram a Jesus como Senhor e salvador das suas vidas. É de fundamental importância a conscientização de que o cristão foi chamado para fazer a diferença na sociedade em que vive, Jesus afirma que o cristão é luz e sal, e como luz deve clarear, brilhar, e dar sabor a este mundo, o cristão é o tempero que trás sabor a um mundo corrompido.
1 - Somos chamados a Fazermos uma avaliação pessoal.
Ninguém melhor do que o próprio individuo para fazer um julgamento de si mesmo, fazer essa avaliação é chegar a compreensão de que deve-se melhorar as atitudes, é estar consciente de que é falho e que precisa fazer concertos, nessa avaliação permite-se que o Espírito Santo de Deus faça mudanças e conseqüentemente torna-se apto para viver a maravilhosa comunhão que o Senhor tem ministrado para seu povo, na avaliação pessoal tem-se a consciência de que não se estar vivendo sem cuidados e que deve-se prestar conta em um determinado tempo a Deus pelas ações, seja boas ou más "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." Provérbios 16.3
Na avaliação pessoal devo me fazer perguntas;
Minha consciência me permite celebrar essa comunhão? À luz da bíblia como tenho vivido a vida Cristã?
A palavra de Deus nos dar sempre o esclarecimento, a instrução e a revelação para uma vida cristã vitoriosa. "Conheço as tuas obras..." Apocalipse 3.
Tenho sido um imitador de Cristo?... Deus fez um chamado para obediência, isso implica em imitar as atitudes de cristo, quando há avaliação pessoal encontra-se algo que é contrario a santidade de Deus, mas que poderá ser retirado através da busca pela restauração. "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno." Salmos 139.23,24.
2 - Quem come e bebe indignamente o faz para própria condenação.
Para Deus não existe distinção de pecado, costuma-se classificar pecados, com isso pecados que consideramos menos grave torna o individuo indigno de celebrar a santa comunhão, que é celebrada entre o individuo, a igreja e cristo. "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado." Tiago 4.17. Apalavra de Deus trás a revelação da sua vontade, fazer a vontade de Deus é viver a obediência que cristo ensinou através da sua vida, ao que celebra a comunhão fora do propósito de Deus fica as conseqüências pela sua própria atitude. "E o servo que soube da vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites." Lucas 12.47
A palavra Indignamente neste contexto reflete o não ter convicção do chamado a santidade e salvação...
Não discernir o corpo, É não ter conhecimento das funções "dons" a serem exercidas como membro do corpo de Cristo...
O discípulo de cristo deve comer do pão e beber do cálice, Comer do pão é participar da comunhão com Cristo “cabeça” e com a igreja “corpo”... Beber do cálice é ter uma nova vida “nova aliança” em Cristo...
Conclusão;
O propósito de Deus é gerar em nossos corações a comunhão que é exercida na santa trindade, é estarmos vivendo o cumprimento da vontade de Deus, recebendo com alegria aqueles que o Espírito Santo acrescenta ao corpo... Somos dependentes uns dos outros, fomos chamados para sermos a congregação dos justos, dos santos, o povo de Deus, ovelhas do seu aprisco... A palavra ensina que a aliança feita com Deus através do sangue de cristo deve ser preservada, e para isso é necessário uma avaliação pessoal para o cumprimento do pacto com cristo... "Retenhamos firme a confissão da nossa esperança, por que fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e as boas obras , não deixando a nossa congregação, como é costumes de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia. Por que se pecarmos voluntariamente, depois de termos o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários". Hebreus 10.23,27
Pr. Valdenir S. Lima
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